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domingo, 17 de outubro de 2010

Empresas Perenes - Humanismo como Filosofia de Gestão - Fransciso Gracioso.

O Professor e membro do Conselho da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing

Sr. Francisco Gracioso concede entrevista ao também Professor e Jornalista Heródoto Barbeiro

com conteúdo importantíssimo para quem está ou, pretende ingressar no mercado de trabalho.

O Blog do Barbeiro é um canal para você aprender ou ratificar seus conhecimentos e tem -

espaço para o debate de opiniões e troca de conhecimentos que acontecem no mundo coorporativo.

Assista a entrevista e divulgue para os colegas de trabalho, chefes e diretores.

Segue o link -http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/mundo-corporativo/2010/10/16/A-GESTAO-HUMANISTA-VOLTADA-PARA-RESULTADOS-DE-ALTA-PERFORMANCE.htm

Até mais, grande abraço.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010








sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vale pretende criar "MIT" brasileiro - Folha SP por CRISTINA GRILLO - DENISE MENCHEN

Inspirada no instituto dos EUA, empresa investe R$ 400 milhões em 3 centros e quer atrair "cérebros" do exterior
Diretor do ITV diz que, ao contrário dos EUA, necessidade no Brasil de institutos como o da Vale "não é muito clara"

A Vale, segunda maior empresa de mineração do mundo -atrás só da BHP Billiton e com valor de mercado de cerca de US$ 145 bilhões-, vai investir perto de R$ 400 milhões nos próximos quatro anos para criar três centros de pesquisa tecnológica de ponta e de ensino de pós-graduação no país.

Para comandar as pesquisas e orientar os futuros alunos, ela está buscando "cérebros" em todo o mundo. Uma empresa foi escolhida para selecionar os doutores e os pós-doutores que serão contratados -50 para cada uma das unidades, estima a Vale.


"É a chance de repatriarmos "cérebros" brasileiros que, por falta de oportunidade aqui, fizeram carreira lá fora. E de trazer estrangeiros que apostem no crescimento do Brasil", explica Luiz Mel- lo, diretor do ITV (Instituto Tecnológico Vale).


O modelo inspirador é o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), fundado em 1865 e de onde já saíram 73 ganhadores do Prêmio Nobel -com o qual, inclusive, a Vale já fez um convênio que permitirá o intercâmbio de professores e alunos.


Cada um dos centros terá sua linha própria de pesquisa. O orçamento de implantação é de R$ 300 milhões.


O primeiro deles, em fase inicial de construção, ficará em Belém (PA). Lá a Vale quer desenvolver estudos na área de sustentabilidade. O projeto é de Paulo Mendes da Rocha, premiado em 2006 com o Pritzker, e de José Armênio de Brito Cruz.


Em Ouro Preto (MG), as pesquisas estão voltadas para a área de mineração. A empresa já tem a área onde será instalado o núcleo.


As construções ficarão a cerca de três quilômetros do centro histórico da cidade e aguardam aprovação do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para serem iniciadas.


O núcleo de São José dos Campos será o último a ser implantado e é voltado para pesquisas sobre energia.


BOLSISTAS


Cada um dos núcleos poderá receber até 160 pesquisadores bolsistas, em processo de seleção pelas Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de Pará, Minas Gerais e São Paulo. As bolsas poderão ser de iniciação científica, mestrado e doutorado.


No total, serão destinados R$ 120 milhões para os bolsistas -R$ 72 milhões da Vale, R$ 48 milhões das FAPs.


A seleção tem várias fases. Consultores das fundações fazem a primeira avaliação e encaminham para a mineradora, que elabora uma espécie de lista de prioridades. A decisão final é tomada pela diretoria científica de cada uma das fundações.


"Já recebemos cerca de 70 propostas", disse Douglas Eduardo Zampieri, membro da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).


"A ideia é que a Vale contribua com a produção local de conhecimento. Nosso maior desafio é a atração e a fixação de cérebros para a região", diz Maurílio Monteiro, secretário de Desenvolvimento e Tecnologia do Pará.


O objetivo da mineradora ao criar o ITV é simples -e ao mesmo tempo ambicioso. "A Vale, como empresa de mineração, tem perspectivas para os próximos 100 anos. Se temos atividade econômica com previsibilidade dessa magnitude, devemos planejar esse futuro", diz Mello.


Mello veio do meio acadêmico. Pós-doutor em neurofisiologia pela Universidade da Califórnia, era pró-reitor de graduação da Unifesp quando recebeu o convite da Vale para montar o ITV.


Sabe das dificuldades de integrar os meios acadêmico e industrial. "Há um fosso, há resistência dos dois lados. Em outros países, como os EUA, a necessidade de instituições como o ITV é muito clara. Aqui, ainda não."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Possivel chip do Futuro - Ganha Nobel - Deu na Folha de SP. (SABINE RIGHETTI)

Prêmio de física vai para russos que obtiveram grafeno, material de carbono com chances de substituir silício

Feito com uma única "folha" de átomos, ele também inspira usos na biomedicina e na indústria aeronáutica


Os trabalhos de dois russos com o grafeno (uma forma do elemento carbono extremamente densa e forte, com potencial para revolucionar a eletrônica e outras áreas) rendeu a eles ontem o Prêmio Nobel em Física.


O material, com espessura de um átomo de carbono, foi obtido pela primeira vez em 2004 pelos físicos Andre Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester, no Reino Unido.


Desde então, a dupla seguiu fazendo experimentos com o grafeno, que é a estrutura mais fina já encontrada e, ao mesmo tempo, bastante elástica e mais resistente que o diamante (que, aliás, também é feito de carbono).


Tais propriedades, aliadas ao fato de que o grafeno é também um eficiente condutor de calor, tornam o material uma promessa em diversas áreas da indústria.


Eles mostraram que o grafeno permite sensores capazes de detectar uma única molécula de gás tóxico.


Além disso, os estudos dos dois têm sugerido que os transistores (conjunto de circuitos) de grafeno podem ser mais rápidos do que os de silício, usados hoje nos computadores de todos os tipos.


"Fala-se de substituição do silício desde os anos 1980, e vários candidatos continuam sendo apenas candidatos. Mas o grafeno, de fato, é promissor", afirma o físico Peter Schulz, da Unicamp.


Uma das descobertas recentes mostra que a estrutura pode substituir as fibras de carbono em materiais de alto desempenho que são usados na fabricação de aeronaves.


Os físicos Geim e Novoselov se formaram na Rússia e se encontraram na Holanda, onde o primeiro era professor e orientou o doutorado do segundo. De lá, seguiram juntos para o Reino Unido.


"Eu nunca desistiria de Novoselov, porque ele trabalha duro", disse Geim .


Aos 36 anos, Novoselov é um dos premiados mais jovens da história do Nobel.


Quanto ao prêmio, Geim afirma que foi uma surpresa. "Eu dormi profundamente na noite passada, porque nunca esperava ganhar."


A comunidade científica, porém, afirma que havia expectativa. "Havia especulação, mas não se sabia quando o grafeno resultaria num Nobel", diz Schultz.